As Violetas de Março.




     Esse livro poderia ter me conquistado apenas pelo título, eu adoro flores e as violetas são muito lindas. Então, eu logo peguei As Violetas de Março para ler e não consegui mais largar, devorei a história em dois dias e depois fiquei desejando mais dos personagens, mais da história e mais daquela ilha linda descrita no livro.
   As Violetas de Março narra a história de Emily Wilson, uma escritora com um livro de sucesso, mas que sente-se frustrada com a carreira e com sua obra. Sua vida pessoal também não vai nada bem, isso porque ela está saindo de um casamento fracassado, depois que o marido a trocou por outra mulher.
   Assim, Emily decide seguir o conselho de sua melhor amiga Annabelle e tentar superar os problemas longe de Nova York. Ela arruma as malas e segue para Bainbridge Island, a ilha de sua infância onde mora sua tia Bee.
   De volta ao lugar que guarda tantas lembranças de sua infância e adolescência, Emily reencontra Greg ex-namorado da adolescência e conhece Jack, um homem misterioso que Bee parece detestar. 
   Entretanto, o que mais deixa Emily intrigada é um misterioso diário que ela encontra na gaveta da mesa de cabeceira de seu quarto. É um diário antigo de uma mulher chamada Esther que morou na Ilha no ano de 1943. 
   Emily não consegue resistir e mergulha na história da vida dessa mulher, sem ter a mínima ideia de quem ela seja. E durante essa leitura revelações impressionantes serão feitas e segredos de um passado doloroso virão à tona. 
   Ela descobrirá que esses segredos possuem relação direta com sua vida e com a história de sua família, mas para obter as respostas que tanto procura Emily terá que juntar as peças desse intrigante quebra-cabeça. 

(...) - Evelyn tem uma teoria sobre essas flores - Bee disse, fazendo uma pausa, como se puxasse uma lembrança empoeirada de uma prateleira em sua mente, tratando-a com muito cuidado. - Sim... Ela costumava dizer que elas crescem onde são necessárias, que elas sinalizam cura... e esperança. É ridículo, não é, Henry, pensar que as violetas possam saber? ..."       pág. 132
    
   Vocês precisavam ver como eu fiquei grudada nesse livro no fim de semana passado. Sério, quando comecei a ler não consegui parar até saber o final e desvendar todo aquele segredo que rodeia a história. 
   A narrativa é tão ágil e o leitor fica tão envolvido que em pouquíssimo tempo a leitura termina e você não consegue entender como terminou tão rápido. Acho que me senti tão à vontade com a história porque o estilo é bem do jeito que gosto; segredos de família, uma história de amor vivida em outro tempo e que tem reflexos no futuro. 
  A semelhança com as histórias da Lucinda Riley foi uma surpresa agradável e só fez com que eu gostasse ainda mais da trama. Os personagens são muito carismáticos, destaque para a Evelyn uma senhora muito amável e carinhosa.  
  Emily é uma protagonista forte, decidida e determinada; sua decisão de descobrir e desvendar o mistério que envolve o passado de sua família é firme, ela sente que precisa chegar ao fim e não se abala com a resistência de sua tia Bee. 
  O que não me convenceu muito na história foi o romance, o casal que se formou foi bem legal, mas o desenvolvimento do relacionamento deles ficou em segundo plano na história e todo o amor que eles afirmavam sentir não me fez acreditar. 
  A narrativa acontece em primeira pessoa na visão de Emily narrando os acontecimentos no presente, e também em primeira pessoa quando Esther conta sua história através do diário que Emily lê. Dentro dos capítulos a passagem do tempo é destacada através do dia 1° a 31 de Março; toda a história acontece nesse espaço de tempo em que Emily passa na Ilha. 
 A Novo Conceito caprichou na diagramação desse livro, as páginas são todas decoradas com desenhos de flores que deixam o livro tão fofo! As letras também estão em bom tamanho para leitura e a capa nem preciso dizer que é muito bonita. :)
  O final me agradou, mas senti que poderia ser mais explorado, em minha opinião caberia ali um epílogo que talvez respondesse algumas perguntas que ficaram na minha cabeça. 
  As Violetas de Março é uma leitura que faz o leitor viajar até aquela bela Ilha, cenário de um grande e trágico amor que resistiu ao tempo. 

                   
 


                          

3 comentários:

  1. Esse livro parece ser tudo o qe eu imaginei, romance, mistério alg que nos prende.

    http://enfimshakespeare.blogspot.com.br/

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  2. Amiga sua resenha foi a primeira que li desse livro e vc me convenceu a ler o mesmo, também gosto de livros com esse tipo de enredo. Parabéns pela leitura e resenha. Bjos e ótimo o fim de semana!!!

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  3. Oi Rafaaaa!!!

    kkkkkk
    Também fiquei igual a você quando o livro acabou!!!
    Fiquei tão triste com a decisão de Esther naquela noite...
    E pensar que por causa de um mal entendido, várias vidas foram machucadas...
    Ainda bem que a Emily é esperta e não cometeu os mesmos erros!!!

    Virou meu favorito!!!

    Beijokinhaaaaa da Giiii!!!
    http://aestranhaestantedagi.blogspot.com.br/

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